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Construção de prédio com estrutura de concreto
  • By rfsengenharia_acesso
  • 24 de novembro de 2025
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Causas da degradação do concreto e como evitá-las

A RFS Engenharia oferece diversas soluções para o reparo de estruturas de concreto. Contudo, tão importante quanto contar com uma equipe especializada é compreender as causas dos danos estruturais: esse entendimento é fundamental para definir a técnica de correção mais adequada, reduzir a frequência de manutenções e evitar custos elevados ou intervenções mais complexas no futuro.

Para determinar o método de reparo correto, é necessário analisar fatores internos (como fundações e execução) e externos (ambiente, uso, cargas). A seguir, vamos explorar as principais causas de desgaste do concreto e como agir preventivamente.


A degradação do concreto: panorama geral

O concreto é um material consagrado na construção civil pela sua resistência e versatilidade, mas isso não o torna imune à deterioração. De fato, processos como carbonatação, corrosão ou simples desgaste repetido são comuns. Conhecer esses fenômenos abre caminho para ações de prevenção eficazes.


Composição e aplicação do concreto

Para avaliar os modos de falha, vale revisitar o que compõe o concreto: uma mistura de materiais inertes (como areia e brita), cimento ou outro ligante, e água. Quando recebem armaduras de aço, tornam-se concretos armados, com maior resistência à tração.

O concreto à base de cimento ainda é o mais usado por sua economia e praticidade, mas devido à exposição a fatores de degradação e às exigências ambientais, há crescente busca por materiais alternativos e mais duráveis.


Principais tipos de degradação do concreto

Com o tempo, diferentes fatores atuam sobre o concreto, levando à perda de desempenho. Podemos classificar os danos em três categorias principais: mecânica, física e química.

1. Degradação mecânica

Ocorrida por fadiga, sobrecarga ou falhas na execução, a degradação mecânica manifesta-se por fissuras, trincas ou colapsos localizados. O uso de concreto armado adequado contribui bastante para aumentar a durabilidade frente a esforços de tração.

2. Alterações físicas

São provocadas por fatores externos e de desgaste:

  • Erosão: ação contínua da água ou umidade em superfície de concreto;
  • Abrasão: atrito constante, como tráfego de pedestres ou veículos;
  • Choques térmicos ou mecânicos, como explosões ou incêndios.
    Identificar essas causas desde cedo permite aplicar intervenções menos invasivas.

3. Degradação química

Entre todos os mecanismos de falha, as reações químicas são as mais sorrateiras — muitas vezes invisíveis até que o dano esteja avançado.

Corrosão

Trata-se do processo mais comum dentro da degradação química. Envolve:

  • Oxidação das armaduras expostas ou por infiltrações ácidas;
  • Presença de cloretos, típica de estruturas costeiras ou expostas a elementos agressivos;
  • Carbonatação: um processo inicial benéfico, até certo ponto, mas que em excesso permite que CO₂ penetre o concreto, torne-o ácido, e provoque fissuras ou mesmo falhas estruturais.
Outras reações químicas

Além disso, há outras reações perigosas:

  • Reação álcali-agregado: agregados com sílica alta em ambientes úmidos reagem e expandem o concreto;
  • Reações sulfáticas internas: decorrentes de cura inadequada ou superaquecimento durante a fabricação, que podem provocar inchaço e trincas anos depois.

Como prolongar a vida útil das estruturas de concreto

É essencial entender que o concreto não é eterno: exige atenção desde o projeto, escolha de materiais, execução e manutenção contínua. Ao conhecer as causas de degradação, pode-se adotar métodos preventivos e corretivos que elevam a durabilidade da estrutura.

A RFS Engenharia reúne experiência técnica para indicar soluções sob medida — que abrangem desde injeções de materiais, reforços estruturais, a ações de proteção — todas focadas em garantir segurança, economia e longevidade das construções.


📌 Você pode se aprofundar no tema consultando artigos complementares do site da RFS Engenharia, por exemplo:

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