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A injeção de materiais em concreto como a fibra de carbono, resinas epóxi, gel acrílico, poliuretano estrutural entre outros é uma técnica que ajuda a sanar problemas como rachaduras e trincas e protege a estrutura contra danos que, em longo prazo, podem comprometer totalmente a construção. A RFS Engenharia oferece vários serviços do tipo e uma consultoria que permite garantir que o material e o método escolhidos são os mais adequados para a situação. 

Saiba como são feitas as injeções em concreto a partir do passo a passo abaixo.

Perfurações

Faça furos curtos, também conhecidos como portas, nas fissuras em intervalos regulares para servir como terminais de entrada e ventilação. O diâmetro e a profundidade mínimos das portas devem ser de 1 cm e 10 cm, respectivamente.

Enquanto isso, o espaçamento entre cada furo deve ser de aproximadamente 150 mm c/c para fissuras mais finas e 300 mm c/c para outras. Além disso, o espaçamento entre cada furo geralmente é mantido maior do que a profundidade desejada de penetração da argamassa. No entanto, isso pode ser ajustado dependendo da situação real e dos requisitos de cada projeto.

Selando as fissuras

As superfícies de abertura entre os furos podem ser cobertas com argamassas de reparo cimentícias ou massa epóxi. Observe que o tempo necessário para o adesivo endurecer depende do tipo de material de injeção utilizado. Para endurecer a vedação da superfície, as fissuras geralmente são roteadas com 6 mm de largura e 13 mm de profundidade.

Ocasionalmente, a abertura pode se estender até uma largura de cerca de 20 mm e uma profundidade de 13 mm em forma de V, que é então preenchida com epóxi para obter uma superfície nivelada. Se houver cavidades atravessando a estrutura, como uma parede, as vedações e portas de superfície são aplicadas em ambos os lados.

Posteriormente, as fissuras podem ser seladas com um pano ou tecido. Dessa forma, a água ou o ar ainda podem passar, retendo os sólidos. Papel e materiais plásticos não são adequados para essa aplicação.

Limpeza

Antes de iniciar o rejuntamento, é crucial limpar e enxaguar adequadamente as fissuras e buracos com água limpa. Esse processo ajuda a atingir os seguintes objetivos:

Umedecer as superfícies internas para melhor fluxo e penetração do rejunte.

Verificar a eficácia da vedação da superfície e do sistema de portas.

Reunir informações sobre os padrões de fluxo do rejunte e detalhes das interconexões dos vazios na massa.

Processo de cura

O rejuntamento geralmente começa com uma argamassa relativamente fina, que é engrossada o mais rápido possível até atingir a consistência mais densa que possa ser bombeada sem obstrução. Você pode iniciar o processo em uma extremidade de uma abertura horizontal ou na base de uma abertura vertical e continuar até que a argamassa apareça na próxima porta ou que as vedações superficiais das rachaduras se projetem.

Quando isso acontecer, você pode passar para o próximo furo. Certifique-se de que as válvulas da porta, por onde a argamassa flui, estejam tampadas antes de passar para o próximo local de injeção. Tenha extremo cuidado ao injetar rachaduras que não sejam visíveis em todas as superfícies. A pressão deve ser aplicada com cuidado e não deve ser excessiva.

Para fissuras verticais ou inclinadas, o procedimento começa com o bombeamento do material de rejuntamento selecionado, seja argamassa epóxi ou poliuretano, no nível mais baixo até atingir a porta de entrada acima. Em seguida, a porta de injeção inferior é tampada. Essa ação é repetida até que a fissura seja preenchida.

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• Junta elastomérica
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• Injeção de epóxi

Quais são os materiais adequados para cada tipo de situação?

Selecionar as soluções de injeção adequadas para proprietários de ativos envolve mais do que apenas identificar rachaduras ou infiltração de água — requer uma compreensão clara das condições do local, das expectativas de desempenho e da durabilidade a longo prazo. Cada tipo de material de rejeito oferece benefícios específicos, dependendo da natureza da estrutura e do ambiente ao redor. Veja aqui uma análise mais detalhada de algumas das soluções mais utilizadas atualmente na área:

Poliuretano

O rejunte de poliuretano (PU) é amplamente utilizado para selar vazamentos ativos de água e estabilizar fissuras dinâmicas. A resina reage com a água, expandindo-se, formando uma espuma flexível que se adapta ao movimento das juntas e às flutuações de pressão. Isso torna o rejunte de PU ideal para túneis, subsolos, paredes diafragma e estruturas expostas à pressão hidrostática. Para proprietários de ativos que gerenciam infraestrutura subterrânea ou de retenção de água, o rejunte de PU oferece uma vedação rápida, econômica e altamente eficaz.

Epóxi

O rejunte epóxi oferece alta resistência à compressão e à tração, tornando-o adequado para trabalhos de reparo estrutural onde é necessário reforço mecânico. Suas propriedades de não retração e resistência química permitem uma boa aderência a superfícies de concreto, aço e alvenaria. Embora o rejunte epóxi seja menos flexível que o PU, é preferível para injeção de fissuras de precisão em componentes de suporte de carga, como vigas, colunas e lajes.

Injeção Cimentícia

Uma opção tradicional na manutenção de infraestruturas, a injeção cimentícia é utilizada para preenchimento de vazios, reforço do solo e selagem de fissuras não estruturais. É adequada para ambientes secos e situações que exigem injeção de baixo custo e alto volume. No entanto, devido à sua porosidade e menor resistência a produtos químicos, é mais indicada para áreas sem infiltração significativa de água ou exposição química.

Cimento microfino ou injeção química

O cimento microfino ou injeção química é frequentemente selecionado para injeção de permeação, particularmente em solos de granulação fina ou formações rochosas fraturadas. Essas injeções podem penetrar em vazios estreitos para melhorar a estabilidade do solo e reduzir a permeabilidade. Para proprietários de ativos que lidam com obras de fundação ou consolidação de solos pré-construção, a injeção de cimento microfino é uma técnica essencial para melhorar as condições geotécnicas sem escavação em larga escala.

Injeção de gel acrílico

A injeção de gel acrílico é altamente eficaz na vedação de juntas móveis e vazamentos dinâmicos, especialmente em aplicações de injeção de cortina. Graças à sua viscosidade ultrabaixa, flui facilmente através de substratos porosos e fissuras finas antes de curar, formando um gel flexível e resistente à água. Os géis acrílicos são adequados para grandes áreas de superfície com acesso externo limitado, tornando-os uma solução de rejuntamento ideal para proprietários de instalações subterrâneas e edifícios históricos que exigem intervenção não invasiva.

O rejuntamento por injeção é, sem dúvida, uma técnica versátil e eficaz para enfrentar diversos desafios na construção, infraestrutura e manutenção. No entanto, sua eficácia em múltiplas aplicações depende significativamente da sua escolha de material de rejuntamento. Considerando o que compartilhamos, você pode continuar a confiar neste método como uma ferramenta valiosa para alcançar estruturas sustentáveis e resilientes.